Saudade da minha terra
Dos rios e mananciais
Saudade da minha roça
E dos meus canaviaisSaudade da lua cheia
Da lua nova também
Daquelas lindas estrelas Que nenhum outro céu tem
Saudade do fim da linha
Do uivo forte do vento
Daquela velha estação
Chamada de "livramento"
Saudade do arrasta pé
Das festas enluaradas
Da cantiga da viola
Chorando na madrugada
Saudade daquele "matuto"
E do "caipira" também
Era assim que me chamava
O povo passando de trem
Saudade da água doce
Dos longos banhos de rio
Das festas de fim de ano
E do meu velho pastoril
Saudade do pé no chão
Da poeira na estrada
Saudade do velho engenho
Das belas estórias contadas
Saudade daquele tempo
Tempo que não volta mais
Saudade da velha "rede"
Debaixo dos coqueirais
Saudade da flor do campo
De seu aroma e frescor
Saudade da minha velha
Que o velho tempo levou
Da família reunida
Nas noites de são João
Do milho assado na brasa
Saudade do meu sertão
Saudade que vai e vem
Que o tempo jamais desfaz
Saudade doce saudade
Saudade boa demais
Um comentário:
Meu amado irmão Moacir, é sempre um prazer vir por aqui e ser edificado por tão ricas mensagens e poesias.
Vou publicar amanhã (29) dois poemas de sua autoria no Poesia Evangélica, para compartilhar sua inspiração com os leitores do blog.
Deus lhe abençoe e inspire sempre mais e mais, meu amado amigo.
Um abraço fraterno, do irmão Sammis
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